29 de jun. de 2008

LUAMÉRICA

Que adianta ser cantada por todos os poetas se a lua é a mais solitária das musas? Só os Americanos conhecem a Lua. Nelson, o que é mais solitário que a companhia de um Americano?

7D.

25 de jun. de 2008

Krypton Kriança

A saga vai chegando a seu final apotótico apocalíptico! O Amor na América está sendo reunido em livro! Aguardem!

Krypton nunca mais será o mesmo!

7Todos

FOLCLORE AMERICANO

Bip-bip Los Angeles. Em 1984 eu vi o Papa-Léguas bater o recorde mundial dos 100 metros rasos com o ligeirinho chegando em segundo milésimo atrás. Andale Andale Speedy Gonzales. No final da pista os dois abraçados na beira do precipício vendo o Coyote se esborrachar fumacinha Gran Canyon abaixo. Ao som da risada do Pica-Pau, WoodymalazartesPecker, qual o verdadeiro folclore americano? São essas tintas animadas, uma formiga atômica pré-Chernobil ou uma morça Leôncio banguela antes de virar casaco de pele na 5th Avenue? Eu também tive sonhos eróticos com a Jéssica Rabit. Queria ela aqui comigo num nascer do sol em Copacabana. Little princess of the sea honney. Eu não desci o Mississipi com o Mark Twain. Não sofri com os pés descalços na neve do Colorado. A Connecticut Yankee in King Arthur's Court. Meu mundo era onde uma caneta ou qualquer tinta eram armas. Nas asas dos Silver Hawks eu conheci de perto o Cruzeiro do Sul. Eu tinha um iate, mulheres, 100 mil dólares. Bip-bip.
7D.

24 de jun. de 2008

A MELHOR NOTÍCIA AMERICANA

Era junho de 2008 e um grande ex-astro do basquete perdia seu título de xerife honorário do condado de Maricopa, no Arizona. Shaquille O'Neal errou o arremesso. Da linha de três xingou um ex-companheiro num vídeo de rap ofensivo. There can be only one é o lema dos playoffs da NBA. Shaquille delirou no slogan e errou feio o arremesso. Ou talvez tenha acertado a melhor cesta da sua vida, nos segundos finais de carreira. Em Maricopa no Arizona a vida não é assim e o xerife Joe Arpaio não perdoa. Pediu a insígnia de volta. O´Neal perdeu uma estrela, mas a América conheceu outra constelação de estúpidos. Joe Arpaio no alto, no céu, 76 anos. O xerife mais durão da América levou pra casa a estrela do astro e obrigou todos os presos do condado de Maricopa a se vestirem de rosa. As rosas não falam. Tuff guy.

7D.

20 de jun. de 2008

MACUNAÍMA VERSUS SUPERMAN (POR 7A)

George Washington não viu na mestiçagem uma cadência fatal. Thomas Jefferson, apesar de ser contra a preguiça inata na construção identitária da Eldorado do Novo Mundo, vê o continente rico em espera por invasões cruas. Simplesmente adora os manequins sentimentais empalhados e sua comoção lírica de mitologias indígenas e folclores urbanos estilizados. Em Fort Lauderdale não haveria nenhum ardor metafísico pelo mar, mas sim a busca da queima dos barcos feito por Cortez na Costa Rica. Da África o Imperador nunca mais irá voltar.

Da preguiça da ganância o cowboy do far-west possui a aridez geral de lagoas mortas e clima feroz, um traço melancólico de paisagens e a dramatização de sua natureza. Os retirantes do Arizona possuem as folhas urticantes dos umbuzeiros de Phoenix. O homoamericanus (cruzamento pré-colombiano dos tupis aborígenes) é antes de tudo um fetichista desesperado pela hecatombe das ausências de ruas. O ganancioso herói acaba de reconstruir a muralha da China, congela um vulcão na Itália, e recoloca a Estátua da Liberdade em seu devido lugar.

Superman nunca ouviu o alter-ego de ensinamentos de Kripton. Quando o Super-homem perde sua capa (arrancada pelo Homem Nuclear) é como um ato grego do herói que perde sua armadura. No entanto, se Superman é o Ulisses norte americano voltando sempre para salvar Metropolis não parece envelhecer como os deuses gregos, já que enquanto seu ator Chistopher Reeve ficou paralítico e morreu tempos depois, a alegoria do Super-Homem voltou e voltará rejuvenescida sempre que algum Prometeu drogado quiser. Um anão surgiu berrando em um elevador que o terceiro mundo vai e explodirá, mas Superman nem deu ouvidos.

Irão nos apresentar agora as argamassas de sangue dos Titãs e Moribundos. As emboscadas da Caatinga não escondem os texanos. Segundo dizem as vozes de Kripton ´´a terra é primitiva demais, e se você ensiná-los a colocar a fé em uma pessoa, mesmo sendo você, você estará ensinando-a se trair``. Superman nunca ouviu o alter-ego de ensinamentos de Kripton. É aplaudido na ONU e se diz mais terráqueo do que de Kripton. A cornucópia da volta de Lex Luthor acontece em uma tela gigante em Times Square e seu Hércules nucelar dança sob energia do sol. A roda criou o navio e a bomba atômica criou a roda.

Um avião pousa em um campo de beisebol e Grande Otelo é aplaudido ao vivo na televisão. Deus envelhece e adoece? Os deuses gregos sim. O tom bíblico da figura holográfica de Marlon Brando é que explode o astro muriaquitã. O mundo não precisa de super-homens. No lado escuro da lua preso dentro de um elevador; é quando a lua tapa completamente o sol. Superman IV acaba com um eclipse do sol. O Planeta Houston é realmente azul.

Pelos murmurejos do Arariquera, é que Cary Grant desafia a gravidade, volta o tempo e atravessa as vinte e oito galáxias. Com sua roupa nas cores da bandeira norte-americana e com o mosaico de guerras sangrentas nas costas. O mito de origem da fábula é o limite da própria galáxia. A placa tectônica da California um dia detonará sua identidade mantida em sigilo. O bebê sexualizado escapa subindo ao céu do planeta em um berço cadente indo parar no Kansas, já nasce adulto e feio. O bebê de super poderes é Adônis na mitologia norte-americana. Isto não é uma ficção.

Paris é a capital do planeta Houston, mas não manda em nada. Torre Eiffel da Metropolis em ruínas. A sombra da história calha quando o super-herói resolve ser humano; Prometeu fala ao vivo diariamente em rede de TV. Macunaíma obriga o presidente dos Estados Unidos a ajoelhar dentro da Casa Branca. Com um sopro derruba helicóptero e muda o curso das águas de Niagra Falls. É o camaleão que vira estrela.

Superman é chamado pelos vilões de Kripton de idiota sentimental. Os rebelados de Kipton são destruídos por um outdoor da Coca-Cola e empilhados num caminhão da Malboro. (Presidentes entalhados na rocha). Em um terreiro de macumba da Louisiana é que Macunaima vestido de hippie pede um trabalho contra o gigante industrial antropófago Lex Luthor. Superman somente aparece na América Latina para apanhar bananas para o jantar.

Um homem aparece sorrindo enquanto fala em telefone público arrastado no meio de um furacão; Super-homem naufraga um barco entre dois prédios. Ali no centro da metrópole Sylvester Stallone convida tigres para seu casamento. Canoas de asfalto e monstros de isopor humilhados por homens-macacos torturadores.

Como bem defende Susan Sontag, Macunaíma é o super-homem modernista do lugar abstrato do grotesco elegante sem charme. O magnetismo epilético já era uma coisa a frente de Oswald, esquadrinhava uma identificação cultural que não fosse fixa, ou apenas nacional. Andy Wahrol bem sabia que era impossível se pensar os Estados Unidos sem as paisagens de plástico Elvis Marilyn e a Los Angeles de plástico. Suas linguagens em dicionários de imagens e psicodélicos submarinos em forma de quadrinhos extraordinários, eram e são erimundos e espertos no limite da perturbação da bestialidade com a novidade da brincadeira bacanérrima.

Grande Otelo como bebê é catapultado das entranhas do mito. Dentro de um supermercado de cultura é claro que as musas hiper-sexualizadas de Manhattan fazem a diferença. Seus figurinos esfuziantes são de uma grife de mulheres comedoras de gente, arrogantes e subsumidas em sangue. Irapuru pousa na cabeça da metamorfose. A muriaquitã industrial gera as 51 estrelas da confederação, ascende na galáxia e se inaugura como alegoria nacional- universal afixada na natureza. O herói se afoga no próprio sangue com seu casaco presidencial. Em azul, vermelho e branco é obrigado a entrar em um balanço com balões que sobrevoam a feijoada feito padre; sendo aplaudido pela massa festiva. É um ato de nascer sem aura nenhuma.

Na cena da feijoada canibal no Parque Lage, Clark Kent utiliza sua calma carnavalizante praticando até o jogo do bicho; e o vencedor (por uma lógica absurda) é jogado dentro da feijoada devoradora de gente. Casamento carnaval. Quando abandona a cidade está vestido de cowboy dentro de canoa na beira do Uraricoera, levando como memorabilia urbana uma guitarra elétrica, um rádio, uma televisão, um ventilador, uma eletrola e um auto-falante.

Lex Luthor comedor de gente se traveste de mulher em um velório alegre para apaixonar os mágicos e os cafajestes. No meio da Baía de Guantanamo nasce um bebê que logo depois será explodido junto com sua mãe por bomba relógio. A família pós-apocalipse. Os brancos se vestem de índios para sobreviver. Domam-se a catequese da competição espacial e possuem a certeza de que logo chegará o jesuíta Antônio Vieira intergaláctico Clark Kent lenda erudita POP.

19 de jun. de 2008

THE STAR-SPANGLED BANNER

ou A ESTRELA ENFEITOU COM LANTEJOULAS A BANDEIRA

Esse hino começa com Watercolor of Brazil

Brazil, where hearts were entertaining June
We stood beneath an amber moon
paá pa pa paá pa rá pa paá

Faixas de cetim azul e vermelhas e lantejoulas nas estrelas! Return i willl to old Brazil. Na voz das vozes dê seu testemunho Frank! Você que andou com Zé Carioca pelas calçadas de Copacabana bebendo caipirinha e fumando muito mais que charutos cubanos! Blame it on samba! Deixe-se levar por essas curvas sinuosas e cubra de pedras portuguesas os desfiladeiros do Gran Canyon. BRAZIL! Entre e deixe-se perverter, renasça aqui com olhos azuis de outro atlântico! Escreva sua garota da Califórnia e conquiste a Yansan da sua vida, porque essa causa sim é justa! E se de manhã você estiver a milhas de distância with still a million things to say volte frank e renasça de novo com cabelos brancos de outras areias finas, com o coração vermelho terra do serrado! Tomorrow was another day e você Frank sambando, zé pilintra de Hoboken, vai descobrir que também confiamos em Deus, deuses que sabem dançar e que nossos lemas de conquista são um só coração pulsando amor nesse mundo estelar galático liquidificadora América!

E sobe a música! PAÁ PAÁ PAÁ PÁ!

Ah é nessas fontes murmurantes
Recalling thrills of our love
There's one thing that I'm certain of
Return I will to old Brazil

7D.

http://www.youtube.com/watch?v=uESWm702bu8

BRAZIL (Escrito por 7 mãos)

E a normalidade começa com Nadam Guerra procurando um ovo vermelho. E essa secretária eletrônica desdentada que não para de rabiscar na massa cefálica. Blame it on samba. E as araras não param de fazer amor. Nova Iorque nos parece a cidade mais andrógina do mundo, tanto quanto essa classificação de cidades já soa totalmente estranha. O Estados Unidos ainda espera pela amamentação gerada por essa fixação em peitos? Todo sorriso é igualitário.

O grande problema nos parece é que o silicone não dá leite; e a maioria das amas de leite já foi deportada para Libéria. As leiterias alucinógenas da Laranja Mecânica acabaram de fechar. E o verdadeiro Clock Work Orange é o Brasil; uma locomotiva desenfreada em que sem explicação alguém puxou a alavanca. Ela parte em direção contrária. O verdadeiro Brasil. O Clock Work Orange para Oswald somos todos nós. E o que acontece com uma pessoa amamentada por silicone? Nasce americana.

Terry Gilliam que nasceu em Minneapolis (a terra do trovador desterrado e genial Bob Dylan) foi o estrangeiro que melhor entendeu nosso país, o caos acontecendo com fuzilamentos amorosos de polícias torturadoras nesse coração esburacado pelo garimpo na serra pelada do coração da América, pm fbi bope e cia quem levará para longe nossos novos minérios do amor. E enquanto isso pará-paránánánánánáná-parnanánánánánánáná-return I will to old BRAZIL. No evangelho do caos toca.

E se existe mesmo a geração pós-diluviana 00, ou pós-internet, pós-pós-tudo, para os norte-americanos a amizade é uma cerca de arame farpado com carne mexicana (chilli com sensualidade). Não é assunto de se domar no tédio. Não existe simbólico nenhum aqui. O importante é ser celebrado, entende? É luminoso, mas está num museu. Se nenhum índio o pratica, o que sobrevirá não é o discurso, mas o poético sob todos os discursos. Sobrevoará e irá se auto-festejar enquanto pluma no jardim de cowboys noturnos e pulsações de caracol. Atrás de todo espelho tem um espelho da CIA. Evoé!

14 de jun. de 2008

Para Mônica (por 7A)

Respiro chuvas cenográficas. Ilhas se desdobram no presente do presente das noites americanas. Saímos da tela e vamos ao cinema. Flutuamos com nossas antenas cravadas no chão. As paredes pulsam. Respiramos pelos tetos. As auto-estradas de venezianas nos fazem esquecer as janelas desperdiçadas por essas calçadas de vidro. As cicatrizes são dançantes, cigarros costumavam dançar por nada e para ninguém. Mas agora, beijos de nuvens fazem cinema.

Antes que os encontros fossem alagamentos em slow-motion, você me iluminou as esquinas de aquário. E eu que por aqui só ficava esculpindo silêncios, agora as etiquetas já não fazem sentido nenhum. Estrelas explodiram pela boca e feito diamantes desafinados eu te pousei dentro dos elevadores.

Te desenhei pelas noites. Minhas pupilas de gasolina te esboçaram pelas veias sem tédio. Te ganhei nas ruas sem volta. Tal qual raio num céu azul.

4 de jun. de 2008

Diário de campo de Utah (Segunda Semana) Escrito por 7 mãos

O futibol para a América é o infinito que eles não podem ter e nem compreender. Por isso, seus times se chamam Galaxy ou Cosmos. Todos seus esportes são o mundo. Mas, não entendem a poesia que se impõe. Veneno remédio. Garrincha dançando e Elvis driblando.

Barbie E.E. Cummings ( IN THE ROOM THE MEN COME AND GO TALKING ABOUT BARBIE E.E. CUMMINGS). Download your dreams. E E. E. Cummings ergue seu Gatorade púrpura sobre o sol. Blockbusters in the emptiness. O Basquete do Massachusetts só é dramático no último segundo. Estamos cansados de dramaticidades de últimos segundos, previsibilidades, letras que terminam em versos longos.

O Football norte-americano é um esporte de guerra, ocupação de territórios inimigos. E o basquete é a megalomania dos pontos. Nossas antenas começam a se sentirem sozinhas demais. Help us Obama Burnt Norton Wan Kenobi the Dry Savages. A cultura é tudo aquilo que se esquece. Agora, o único guia importante para humanidade é o Institution of Rules and Regulations of the United States Penetenciary Alcatraz California. Todo Dionísio americano tem sua carteirinha da SATédio de Los Angeles.

Mas, e será que Madonna no intervalo de Like a Virgin e Cherish my hole recitaria uma parte da resolução conjunta de anexação do Texas em 1845? Madonna é o U.S.A que quer dominar o mundo através do sexo. Mas, e se Bush fosse Mormon? E se o Utah fosse a Jerusalém que os judeus nunca mereceram? Deixemos bem claro que o nosso Jardim do Éden fica dentro da Praça Miami, onde Kennedy fincou sua estátua anã no coração de Bangu.

E se a Amazônia fosse submetida à lei agrária de 1820? Ela teria sido cimentada por 1,25 Dólares por Acre? Ah! Joseph Smith. A estrela máxima do Pole Dancing. E esse Peep show não divide suas paredes com nenhuma igreja, não senhor. Movies are showned twice monthly for immates in good standing. See the auditorium rules in section quarenta.

O que nós achamos de os presos de Alcatraz só poderem ter doze livros no máximo por cela? Vai chegar um momento em que só haverão sonhos de papel reciclado, por causa da Lei Agrária de 1820. Mas, e por que o surrealismo nos EUA só entrou pela porta dos fundos? Já diria Ferlinghetti no parque de diversão da cabeça que o Estados Unidos é lugar mais realista que se poderia inventar. Qual o filho que a América nunca teve? E se o grupo de especuladores do Ohio induzisse o Congresso Continental a adotar a ordenação do Nordeste brasileiro em 13 de julho de 1787?

Os Estados Unidos podem ser extremamente doce ou docilmente violentos. O Leviatã norte-americano é a terra da liberdade e da violência, a constituição numa mão e a espada na outra. Na infância Graciliano Ramos já comia marshmallows desde o tempo em que Elizabeth Taylor procurava suas cirurgias, traços de infância. E se pudéssemos reconstituir na carne nossos traços de criança? Na carne do clip, cultura é tudo que a gente esquece.

Os homens doces de Salt Lake City são cordiais até a ponta de seus ventiladores de concreto. O único surrealismo nos lagos salgados de Utah são os Jogos de Inverno. Quando os lagos congelam, o sal transborda, transborda. Não, não podemos temos ter nenhum tipo de Estados Unidos de América, pois eles são a nação mais carinhosa do mundo. With the taste of your poison I`m in paradise.

(Nunca iremos considerar o surrealismo como sub-realismo, mas sim um hiper-realismo. Claro, claro. Enquanto isso os surfistas do Arpex falam: Bicho, surreal essa onda, surreal. Abre aspas ´´Os surfistas são sub-reais, mas nós 7 somos hiper-reais, os Haulis hiper reais.)

Não entendam isso como uma aliteração interna. (Um delinquente carente prevendo Taylor Rain). Isso é tão alta-cultura quanto Don`t understimate my point of view. Hitler preferia ser mulher a pomba-gira. Pai Joseph de Utah traz as 7 pessoas amadas ao meio-dia. E quando Bush caiu de bêbado, disse que se engasgou com um José Miguel Wisnik.

America I wanna play a game. Estados Unidos, o cadáver que plantaste no ano passado em seu jardim, já começa a dar seus frutos? E de duas em duas horas em algum cinema esporrado no centro da cidade pornográfica ninguém entende os gemidos explodidos em inglês.