8 de ago. de 2007

mármore (para clarissa)

nossos sonhos são bustos de mármore (Rainer Maria Rilke)


toda espécie de som é mero exagero
no porão dos vencedores que você cavou para si própria.

não tenho mais dúvidas,
toda cidade é o medo da morte.

mas e se os jornais fossem narrados em forma de poesia?

você me parou a babilônia do shopping,
te trago um buquê de pedras.

um cactos nasce do mármore límpido
das tuas escadas rolantes,

a poesia é um tigre de papel.

7A.

Um comentário:

Anônimo disse...

Buquês de pedra regadas com Sorini!