17 de set. de 2007

DOIS RAPAZES À MODA ANTIGA


Brandon Walsh, eu sempre desdenhei da sua beleza. Mas hoje não. Hoje te admiro, Brandon. Quero ser você sou você e você também é algo de mim: temos topete. Sabe cara, quantos haicais sinceros não escreveríamos juntos, quantos touchdowns não faríamos nas noites de sexta! Eu uso óculos e você gel no cabelo. Que tal uma viagem para Búzios ou São Francisco ouvindo Guns com uma Coke em lata, sempre em busca de garotas quentes loucas para dar? Andei pensando: o meu melodrama epistemológico e a sua força empreendedora no Peach Pit transformariam não só as pequenas mentes da UCLA, mas também todas as cadeiras sobre poesia brasileira, Brandon! Sabe, Brandon, pela primeira vez eu não acendi aquele incenso japonês com aroma de bambu pra escrever no meu Moleskine. Da mesma forma você agora resolveu ler Blake por influência do Augusto. Isso sem falar no açaí com granola do BB Lanches. Que tal um frescobol no Leblon antes do jogo dos Lakers? Existem muito mais semelhanças entre o Oswald de Andrade e o Cobblepot do que a falta da letra O - descobri com o David. Nem eu nem você usamos drogas e isso já é um avanço, Brandon! Me deixa dar uma volta nesse teu Corvette vermelho conversível e eu te empresto o Poesia em Pânico do Murilo, ou aquele disco do Edu Lobo de 67. Acho que a sua mãe vai gostar, cara.

7M

2 comentários:

Anônimo disse...

La NASA no me entiende
no entiende mi verdad
manejo un dodge quemado
propongo honestidad

Mi camisa cruzo la barrera de la realidad
llevo mi alma en la guantera, jamas me tengas
pena
en caso de incendio rompa el cristal
yo soy el remisero de esta ciudad

Anônimo disse...

Touchdowns cósmicos na fronteira Malibu-Posto 12!!!!!!!!!!
FRISCO-L.A-DIABO-PONTÃO......evoé!!!