Para o touchdown do 7A.
Evoé Momo!
Manuel Bandeira
Manuel Bandeira
do céu caem
serpentinas
água
confete
e alegria
cada ladeira da cidade é repleta de delírio
num sobe e desce que
serpenteia o corpo da rua
num Rio orgânico em orgasmo
o ar não se respira
se escuta
e pulsa
como cada coração
no compasso da pele que treme
há sempre no fundo do barulho
ali no avesso do olho do absurdo
escondido em cada ruído ensurdecido
um silêncio de leveza
como se além dos céus algo dissesse
que é assim que deveria ser
sempre
nos mesmos caminhos que choram
um caminhar cotidiano
caminham passos de outros ânimos
fantasiados
desarmados
subvertidos
numa multidão que grita o sim
desse silêncio
a água
suor de chuva
explosão de sangue
num coração que despenca
para o estômago
e se incendeia como fogo
em
gravidade
zero
sempre
nos mesmos caminhos que choram
um caminhar cotidiano
caminham passos de outros ânimos
fantasiados
desarmados
subvertidos
numa multidão que grita o sim
desse silêncio
a água
suor de chuva
explosão de sangue
num coração que despenca
para o estômago
e se incendeia como fogo
em
gravidade
zero
a eternidade
e 4 dias
agarra essa última réstia de delírio
e queima a fantasia
na Quarta-feira
onde tudo renasce
das Cinzas
7D.
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