Luiz Felipe Leprevost; Dirceu Vila; Augusto de Guimaraens Cavalcanti; Bruna Beber; Omar Salomão; Ana Rüsche; Mariano Marovatto; Domingos Guimaraens; Vitor Paiva; Marília Garcia; Alice Sant’ Anna; Angélica Freitas são alguns representantes da nova safra da poesia brasileira neste início de milênio. A escolha deste conjunto de poetas não se deve a nenhum padrão estético, escola ou afinidade de estilo. É mais pautada pela afetividade e efetividade com as quais produzem este estranho gênero que beira a literatura. Percorrendo as paredes da galeria o leitor poderá perceber um sem-fim de referências que numa leitura desatenta mais afastam do que aproximam os poetas. No entanto, o ponto de contato desta geração de aurora de milênio é exatamente a explosão das possibilidades de ferramentas que estão ao alcance para a construção de suas poéticas. Cada poeta segue seu jogo específico e cabe ao leitor descobrir, se adequar, perverter e inventar as regras para este ludo poético. Estas paredes trazem um conjunto de poetas que acreditam no suporte livro, mas que também são pesquisadores de poesia, músicos, artistas visuais, atores e ainda editam periódicos sobre poesia e circulam pela internet em blogues pessoais e revistas eletrônicas. A exposição ainda conta com a presença da Caixa Casa Corpo de Maria de Lourdes Coimbra, diretora do espaço no final dos anos 70, responsável por este movimento de trazer a poesia para dentro da galeria de arte. Tudo numa montagem que dialoga a relação entre poesia e visualidade tanto na disposição e no comportamento das letras no papel, ou na parede, como na performance do poeta na palavra que fala. Boa leitura!
4 de abr. de 2008
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2 comentários:
Gosto muito de passar pelos blogs de poesia... Passeando, assim. Mas nesse, eu fico! Não tem como sair!
Grande abraço
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