O cotidiano está sempre atrasado. Coloque seus óculos de pólvora e parta para os fios do real sensível. Frature a ilusão. No avesso tudo pode se articular.
Na fauna urbana dos monstros encantados. No cine-sensação do mundo esvoaçante e transitório das vísceras do próprio herói. Dos gregos e suas muralhas supostamente imunes ao tempo: Queria julgamentos da história; Queria o fim do sono; Queria devorar as musas, mas agora o civilizado nu suspende suas mãos pegando fogo no cinema da rua. Nada é concreto até que desapareça.
Empilhar relíquias. A Multidão violenta da televisão flutua em cima de uma pedra com o globo ocular no universo. Na paisagem da boa digestão o poema é o transe. O poema é o transe. Jokerman, na gramática do equilíbrio o véu do éden pode ser dinamitado. O rei da velocidade em um mundo teleguiado é também a máquina de fraquezas. Slides simultâneos de trânsitos. Para uma salvação sem santos: o verbo visual.
Mas a providência messiânica das capas de jornal não contêm a fúria solitária de galáxia. Queria que a paisagem fugisse de sua própria escravidão. Quebre garrafa e derreta espelho; faz tuas colagens de presentes. Max Ernst já nos deixou bem claro que ´´não é a cola que faz a colagem``. Mesmo assim você ainda fez muito bem em tentar teu suspiro oceânico na Tropicália do dilacerado.
O cotidiano está sempre atrasado. Nada é concreto até que desapareça.
Um comentário:
Morto.
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