2 de dez. de 2008

AMORAMÉRICA 2! A Missão!



"Esse livro é uma trilogia como todo bom e velho século XX". Nós mesmos dissemos isso. De volta ao delírio da paranóia Americana aqui começa o AmorAmérica 2!

Na madrugada, iluminado pelas Formas alvas, brancas, Formas claras de luares, de neves, de neblinas!... Ó Formas vagas, fluidas cristalinas, da tela do computador, eu ouço um ruído de estridente cancerígena interferência do celular nas caixas de som. Esse ruído, estilo noise de festa eletrônica esquisita nem de longe me faz lembrar o Blues que o Cruz e Sousa teria inventado se fosse um negão de New Orleans como queria o Leminski. Esse ruído são as freqüências telefônicas vindo pelo Pólipo de recônditas reentrâncias do ar. Vêm voando como o morcego do velho Augusto que teria parado na boca do Ozzy fosse o Dos Anjos um gordo cabeludo urrando um Black Sabbath cirúrgico. Mas às vezes é alarme falso. É mensagem que não chega. É só mais uma dose de adrenalina pra fomentar a insônia da madrugada. Valem no entanto os 3 segundos de ruído. Vale a esperança do fim da solidão vinda de uma comunicação longínqua de alguém que de quem nunca se saberá. Uma espécie de ó meu Amor, que já morreste, ah! nunca mais florescerás?! Não sei, talvez menos trágico, menos simbolismo romântico. Mais simbolismos sinestésicos do Harlem. Fosse o velho Alphonsus um negão Globetrotter teria inventado a música Gospel, um Soul de sinos altos saca? E o Kilkerry? Tivesse ido à terra do Mickey poderia ter trocado mais idéias com Walt Disney Whitman sobre o verso livre. Fumariam umas Folhas da Erva. O verso é livre vivamo-lo. Mensagem nenhuma chegou. O celular morto sobre a mesa. Me iluminam outras luminosidades. Tem cheiro a luz, a manhã nasce... Oh sonora audição colorida do aroma! Good morning USA!

7D.

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