5 de jun. de 2010

Noites africanas (por 7A)




Se é para África dominar o mundo que seja pelo bom propósito de Michael Jackson cantando o fim da segregação racial em “Black or White”, ou pela lírica pujante dos nova-iorquinos do The Last Poets. No hip-hop o que me incomoda são as ausências de metáforas e ambigüidades, muito diferente do rap proveniente da sigla rythm and poetry (poesia ritmada).

Falsas noites são criadas em estúdios durante o dia. Não seria essa a ambigüidade mágica que nos interessa? Sou pela delicadeza dos índios com uma bola (símbolo do real), sou pela magia no cinema e pelo cinema na magia, sou pelas noites africanas.

3 comentários:

Anônimo disse...

Os índios e a bola! Me lembrou Levi Strauss que relatou certos índios do centro-oeste brasileiro que assimilaram o futebol como um jogo que deveria terminar empatado! Aproveitando-se dessa possibilidade única do esporte bretão!

7D

Luiz Fernando "Mirabel" disse...

BRASIL X SOUTH AFRICA...joguinho sem empate se jogado com a cabeça do adversário.

Barbara disse...

A áfrica tem um ritmo único. Mesmo em meio ao caos consegue transbordar uma legítima felicidade. Costumo dizer que é a felicidade dos inocentes.. Crianças correndo atrás da bola de meia num dia de chuva com um sorriso na cara, como uma outra pátria bem semelhante a tal citada.