Respiro chuvas cenográficas. Ilhas se desdobram no presente do presente das noites americanas. Saímos da tela e vamos ao cinema. Flutuamos com nossas antenas cravadas no chão. As paredes pulsam. Respiramos pelos tetos. As auto-estradas de venezianas nos fazem esquecer as janelas desperdiçadas por essas calçadas de vidro. As cicatrizes são dançantes, cigarros costumavam dançar por nada e para ninguém. Mas agora, beijos de nuvens fazem cinema.
Antes que os encontros fossem alagamentos em slow-motion, você me iluminou as esquinas de aquário. E eu que por aqui só ficava esculpindo silêncios, agora as etiquetas já não fazem sentido nenhum. Estrelas explodiram pela boca e feito diamantes desafinados eu te pousei dentro dos elevadores.
Te desenhei pelas noites. Minhas pupilas de gasolina te esboçaram pelas veias sem tédio. Te ganhei nas ruas sem volta. Tal qual raio num céu azul.
Um comentário:
Até eu me apaixonei...
7D.
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