Repara nessa estrada aberta na frente da tua tela,
Peixes pulam enquanto as nuvens púrpuras passam.
Asfaltos estrebucham em um corpo caído que vai e vai e vai pelas linhas amarelas do horizonte. O professor pólvora sobrevive à nobreza do submundo de Portland mostrado por Gus Van Sant. O Henrique IV das latrinas e seus eternos cowboys de farmácias à meia-noite.
E do East River ao Queens, como pôde Jessica Lange suportar um King Kong bem no meio das entranhas? As freiras vestem seus parangolés para muito além da loucura matemática. Andy Kaufman aparece acompanhado de Mariana e sua serra elétrica laranja. Paulo Fitness nos aplaudirá. Balançamos compulsivamente nossas bandeiras em nosso desespero lisérgico. E as ciências só funcionam bem com as televisões fora do ar.
Antigamente era o mundo dentro do mundo refletindo todo o resto, selvagem e adorável; cacos de arco-íris com índios dançando. Agora nós, os índios urbanos, atravessamos as procissões beckettianas nas discotecas dos desiludidos radioativos e vermelhos. Gritando para o espaço com nossas poças de girassóis gigantes e argamassas siderais de pequenos apocalipses. Bette Davis e Shirley Temple na nebulosa do caos.
Enquanto isso Bob Dylan Thomas troveja: ´´ Yippee! I'm a poet, and I know it. Hope I don't blow it.`` ``.
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