Bem aqui estamos depois do lançamento e depois de Obama.
Jesse Jackson chorou e nós também. No RJ TV o lançamento estava parecendo festa infantil do Tio Carlos. Acho que fantasia de Homem-Aranha no meio do telejornal, entre crianças mortas de dengue e vazamentos da CEDAE, fica parecendo aquelas coisas de função social da arte, a alegria da poesia para tirar esses jovens das drogas. Mas Domingos falou muito bem, ao melhor estilo Vanucci no fim da copa de 2006: "A grande lição é que além de brasileiros ou americanos, somos seres humanos".
A platéia do McCain no seu discurso de derrota (IAÊ! LOOOSER!!!) estava repleta daqueles americanos odiosos. Dava pra ver na cara, na roupa, na maquiagem. Se Obama fosse eleito antes do segundo turno para prefeito aqui no Rio, provavelmente o Gabeira seria eleito. Mas se o sertanejo é antes de tudo um forte, o carioca antes de tudo é um burro. Depois mandamos condolências ao Eduardo Paes pela derrota do McCain.
Ontem eu estava vestido de collant azul, cantei Michael Jackson travestido de Homem-Aranha e em 90% dos livros vendidos assinei como Spiderman. Mas dizem que poesia hoje é assim. Os shows foram lindos. Augusto, trovador solitário, precisa gravar suas músicas logo, Do Amor quebrou tudo e foi genial como sempre, Jonas é meu doce de coco preferido. Vitor mostrou sua elegância cantando no Bob Dylan (desculpe mais uma vez errar no violão de About a Girl) e Alice é linda. Cantando Girl from Ipanema ficou mais linda. A Maravilha Contemporânea é uma delícia. Enfim, quem não foi perdeu. Fica o consolo dos vídeos em breve por aqui.
Obama, nós escrevemos o livro under a Bush administration, então faz bonito aí pra gente escrever um livro com mais hope and change do que ficamos acostumados a ver nesse início de século.
Sampa sexta-feira estamos aí!
7M
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